Campanha de Lula vai ao TSE contra Bolsonaro por post sobre PCC e diz que ele descumpre decisão

 

A coligação do PT entrou no sábado (8) com a quarta representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra publicações de Jair Bolsonaro (PL) ou de seus apoiadores que associam a imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao PCC, facção criminosa paulista.

Em decisão sobre o tema em 2 de outubro, data da votação do primeiro turno, Alexandre de Moraes, presidente da corte eleitoral, julgou que conteúdos que derivaram de um suposto áudio de um líder do PCC foram gravemente descontextualizados.

Transcrições de áudio atribuído ao "chefão" da facção foram noticiadas em reportagem veiculada no sábado (1º) pelo portal O Antagonista e censurada por Moraes.

Neste sábado (8), Bolsonaro publicou em rede social que Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, "confessa que Lula é melhor para o crime organizado", a partir de um áudio não verificável.

Também escreveu no Twitter que "o apoio maciço de presos e de chefe de facção ao Lula não é mera admiração. Eles sabem que o PT no poder representa vida boa para o crime. E essa é a fórmula perfeita para a violência voltar a crescer, porque bandido só respeita o que teme".

A coligação de Lula pede a aplicação de multa de R$ 60 mil contra Bolsonaro sob a avaliação de que houve descumprimento da decisão liminar de Moraes da semana passada; a imediata remoção de quatro posts dele no Twitter, sob pena de multa diária; e a reiteração de ordem da abstenção a Bolsonaro de realizar novas publicações ou compartilhamentos do assunto, sob pena de multa de R$ 30


Fonte: Folha de São Paulo




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