Lionel Messi coroou sua carreira com o título mundial conquistado pela seleção argentina na Copa do Mundo do Catar. Capitão, coube ao astro argentino erguer a taça no palco especial montado no Estádio Lusail, em Al Daayen. Messi ganhou do emir catariano Tamim bin Hamad al-Thani um acessório especial que chamou a atenção de fãs do mundo todo.
O manto, conhecido como bisht, é uma capa masculina usada sobre um thobe, túnica usada até o tornozelo no mundo árabe. O acessório é um símbolo da realeza no país-sede do Mundial.
O Paris Saint-Germain, clube em que jogam Lionel Messi, campeão do mundo pela Argentina, o francês Kylian Mbappé e o brasileiro Neymar, pertence à Qatar Sports Investment, uma subsidiária da Qatar Investment Authority, cujo papel é investir em áreas diversificadas e que tem como CEO o próprio emir Tamim bin Hamad al-Thani.
O bisht vestido por Messi é usado apenas em ocasiões formais e é o mais tradicional dos trajes para membros das famílias reais dos países do Golfo Pérsico usarem em cerimônias especiais. Uma roupa como a que o Messi ganhou é costurada por até oito pessoas, feito inteiramente à mão. No caso do bisht que a família real do Catar usa, o traje é bordado com fios de ouro.
Quando ganhou o inesperado presente do emir do Catar, Messi pareceu perplexo. Curiosamente, a roupa nobre cobriu parcialmente sua camisa da Argentina na festa da taça e das medalhas de campeão. Para pessoas sem sangue nobre há bishts mais baratos, importados dos Emirados Árabes Unidos. Mas um homem de prestígio usará a roupa feita por artesãos.
Fonte: O Estadão