POLITICA: Medo de perder mandato leva deputada da ultradireita a tentar disfarce

 

Deputada federal recém-eleita, a pernambucana Clarissa Tércio (PP) começa seu primeiro mandato na Câmara como alvo da Justiça, mais especificamente do Supremo Tribunal Federal (STF). E por motivo torpe. Sua possível participação nos atos de terrorismo em Brasília, no dia 8 de Janeiro, agora é negada diante das consequências que podem significar o resumo de seu mandato.

Tércio e os também deputados André Fernandes (PL-CE) e Sílvia Nobre Lopes, mais conhecida como Silvia Waiãpi (PL-AP), passaram a ser investigados em inquérito aberto pelo ministro Alexandre de Moraes, por apoio aos atos de vandalismo, com publicações nas redes sociais. A decisão da abertura dos inquéritos foi a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Apesar da indignação causada pela postura de três parlamentares que atacaram a democracia apesar de eleitos, eles só perderão o mandato por decisão do próprio Legislativo.

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Clarissa Tércio já começou o ano devendo à Justiça em outro caso. Na semana passada ela foi condenada em primeira instância a pagar R$ 10 mil por transfobia e uso indevido de imagem ao expor um casal transsexual nas redes sociais, indevidamente.

No caso do apoio ao terrorismo em Brasília, a deputada Clarissa virou alvo porque divulgou um vídeo no Instagram no qual, segundo Moraes, “incentivou e apoiou os atos criminosos ocorridos naquela data”.

— Acabamos de tomar o poder. Estamos dentro do Congresso. Todo povo está aqui em cima. Isso vai ficar para a história, a história dos meus netos, dos meus bisnetos — comemorava a deputada, em meio aos ataques terroristas.


Fonte: Correio do Brasil




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