POLITICA: Senador do partido de Pacheco anuncia apoio a Rogério Marinho

 

Com uma bancada de três senadores, dois já declaram votos em Rogério Marinho. Caso do senador sergipano Alessandro Vieira, que afirmou nas redes sociais: “Quem descreve a eleição no Senado como uma disputa entre democracia e autoritarismo está enganado ou enganando alguém”.

Para Vieira, “a disputa é entre a permanência do grupo Alcolumbre/Pacheco na direção da casa e a eventual mudança de rumos. Os três candidatos têm história democrática conhecida”.

Marinho respondeu a Vieira, dizendo que “vamos fazer a mudança necessária, para reequilibrar a democracia em nosso País juntos. Parabéns senador Alessandro por sua lúcida posição”.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) revela voto em Rogério Marinho (PL), afirmando que "sempre foi oposição a esse governo. Tenho certeza que o Marinho pode ajudar a melhorar o país. Ele pode, de fato, mudar o perfil do Senado".

Izalci Lucas diz que Marinho “é o mais preparado e articulado para transformar o país. Acredito que, como presidente, ele trará um protagonismo muito importante e necessário para o Senado”.

Mesmo integrando a bancada do mesmo partido do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tenta permanecer no cargo de presidente, o senador Samuel Araújo (PSD-RO), disse que possui um perfil conservador e um alinhamento ideológico que se aproxima com o candidato do PL, Rogério Marinho. “Na próxima quarta-feira, meu voto será no Marinho. Acredito que este seja um nome de equilíbrio e que melhor representa os eleitores de Rondônia”, salientou.

Rogério Marinho também comentou sobre o apoio do  senador eleito Laércio Oliveira (PP-SE), que está deixando a Câmara dos Deputados: “Estivemos juntos na Câmara Federal em importantes conquistas, agora estamos de novo juntos pelo Brasil”.

“Rogério Marinho tem um perfil pacificador. É o que o Brasil precisa nesse momento”, disse o senador sergipano, que será empossado no cargo amanhã ao lado do senador potiguar. “Nós temos uma história de amizade, que nasceu no nosso mandato de deputado federal”, acrescentou Laércio.

Já convocadas pelo atual presidente, senador Rodrigo Pacheco, a primeira reunião preparatória, para a posse dos parlamentares, será na quarta-feira (1º) às 15 horas. Em seguida será aberta a segunda reunião preparatória para a eleição do presidente do Senado.

Caso haja a concordância de pelo menos um terço dos senadores (27), ainda na quarta-feira serão escolhidos os demais membros da Mesa: primeiro e segundo-vice-presidentes e primeiro, segundo, terceiro e quarto-secretários com seus suplentes. Sem o acordo, a eleição para a Mesa ficará para uma nova reunião preparatória prevista para quinta-feira (2), às 10 horas.  

As sessões devem ser abertas com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. A votação, que é secreta, deve ter a presença da maioria absoluta dos parlamentares, ou seja, 41 senadores, mesmo número necessário para a escolha do presidente.

— Existe a orientação, em que pese que não seja expressa no regimento, que seja eleito presidente quem obtiver a maioria absoluta dos votos. Se houver um primeiro turno e nenhum dos candidatos alcançar maioria absoluta, os dois mais votados concorrem num segundo turno — explicou o secretário-geral da Mesa, Gustavo Saboia, em entrevista à TV Senado.

Os integrantes da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos e não podem ser reeleitos para um período imediatamente subsequente, a não ser em legislaturas diferentes.

De acordo com o Regimento Interno, a composição da Mesa deve respeitar tanto quanto possível a representação proporcional dos partidos e blocos que atuam no Senado. O cálculo da proporcionalidade leva em conta o tamanho das bancadas na data da diplomação.

Atribuições

De acordo com o Regimento Interno da Casa, a Mesa do Senado tem a atribuição de convocar e conduzir as sessões plenárias, cuidar de eleições internas, votações secretas, correspondências e identificação de senadores.


Tribuna do Norte





Segunda, Quarta e Sexta feira Web Rádio Voz do Sertão