De uma obra emergencial para uma obra sem fim.


Nos primeiros dias após a queda na ponte localizada na BR 304, nas proximidades do município de Lajes/RN, em seus primeiros discursos, a governadora Fátima Bezerra (PT) afirmou que seria construído em um prazo de 15 dias, um desvio paralelo a pista da rodovia, no local destruído.

 

O que no início foi um discurso de alívio para muitos potiguares, principalmente após a divulgação da construção de uma nova ponte em um prazo de 06 a 12 meses, se tornou em um constrangimento sem fim. 

 

Estamos nos aproximando em quase um mês de paralisação no trecho da BR 304, e o que seria uma obra emergencial de 15 dias, hoje se estende para entrega no início do mês de maio, ou até uma nova atualização para a data da entrega.

 

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), órgão responsável pela obra, o cronograma precisou ser revisto devido às fortes chuvas que atingem a região, em resposta ao portal Tribuna do Norte.

 

Com essa nova previsão de entrega, os setores da economia, saúde, educação, dentre outros, continuam sendo prejudicados na região central e em todo estado do Rio Grande do Norte. O que seria uma obra urgente e necessária para muitos, se tornou uma obra sem fim.

 

A pergunta que fica é: se um desvio prometido para ser entregue em 15 dias, já teve seu prazo de entrega duplicado, imagine uma ponte que tem um prazo de entrega em até 12 meses?

 

 

Por: Gideão Fernandes da Cruz.

Imagem: Portal Gazeta do Povo.