Um debate frio, sem graça, pouco atrativo, e mais uma vez, num horário em que o trabalhador que sai cedo de casa para enfrentar o transporte coletivo péssimo de Natal e bater o ponto no emprego...já tinha ido dormir.
Liderando as quase 50 pesquisas já publicadas até agora, seria trucidado no presencial ou fora da cena.
Errado ele não estava quando optou por faltar. Cada candidato constrói sua estratégia e, entre ser detonado porque faltou, e ser detonado porque não se saiu bem, melhor optar por ser chamado de fujão.
Em 2018 Jair Bolsonaro foi chamado primeiro de fujão, logo depois, de presidente.
Em 2022 foi chamado de corajoso e seguro ao participar dos debates, e logo depois foi chamado de derrotado.
Se dividindo entre perguntas, respostas e comentários, ficaram Natália Bonavides, Paulinho Freire e Rafael Motta.
Nada acostumado com debates, que não parecem ser a praia dele, Paulinho foi fraco na apresentação. Além do que, teve dificuldades para justificar falhas da gestão Álvaro Dias, seu apoiador, passando a culpa para a gestão de Carlos Eduardo, quando em alguns momentos das gestões, Álvaro e Carlos eram a mesma gestão. Também ficou difícil apontar o que Carlos deixou de fazer, quando Álvaro também não fez.
Rafael Motta até tentou ser o atirador do debate: tiro na testa de Natália, tiro na testa de Carlos Eduardo, mas...tiro de raspão em Paulinho. Até tentou dizer que Paulinho também tem culpa por nunca ter solucionado o problema do sofrível sistema de transporte público da capital...foi o tiro de raspão para não posar de colega do 'adversário'
No último dia 15, quando Rafael ainda se articulava para ser o vice de Carlos Eduardo, publiquei no Blog que ele estava recebendo "propostas mirabolantes" para se manter candidato a prefeito, como forma de somar com Paulinho e Natália e ajudar a viabilizar um segundo turno.
Confira abaixo o título da postagem e o trecho que não foi questionado por ninguém.
FONTE: thaisagalvao.com.br