O governo Lula, por meio da Fundação Palmares, revogou nesta quarta-feira (5) uma portaria do governo Bolsonaro que vetava a homenagem no site da instituição a figuras negras que ainda estão vivas, ou seja, as homenagens só poderiam ser póstumas.
Assinado pelo presidente da fundação, João Jorge Rodrigues, o texto suspende essa obrigatoriedade e cria um grupo de trabalho para propor um ato normativo que substitua a portaria revogada.
A proibição de homenagear figuras ainda vivas fez com que o governo Bolsonaro retirasse homenagens a 27 nomes, como a escritora Conceição Evaristo, os cantores Gilberto Gil e Martinho da Vila e a atual ministra do meio ambiente, Marina Silva. Ativistas e políticos criticaram essa medida, afirmando se tratar de perseguição.
Fonte: Folha de São Paulo